Além de um cargo numa empresa multinacional de grande porte, há uma coisa que é motivo de orgulho para a maioria dos colaboradores (adoro esse termo!): seu cartão de visita. Como as pessoas adoram exibi-los, distribuí-los, mostrá-los...
Há aqueles que fazem questão de deixar alguns na sua mesa, pra que quem venha lhe falar algo, veja que trata-se do Internal Issues Coordenador (aguardem, porque logo mais postaremos sobre os cargos nas corporações). Outros inclusive colocam pregados na parede de sua baia. Tem aqueles que saem distribuindo para todos que vêem na rua, entregam pra recepcionista, pro porteiro, pro manobrista. Não me perguntem o por que, porque não sei dizer...
Mas o que me intriga mais com os cartões de visita, é a maneira como as pessoas agem com eles nas reuniões. Quando uma reunião vai ter início, os caras se apresentam e dão aquele tradicional aperto de mãos (que tem que ser firme, aperto de mãos leve, é coisa de mal profissional. Novamente, não me pergunte por que, que eu não sei a resposta).
Aí vem a cena que me intriga. Depois do aperto de mãos, há a troca de cartões de visita. Um fato natural, não fosse por uma situação: Nunca, nunca ninguém pode olhar para o cartão do outro. Você tem que assim que receber o cartão, automaticamente colocar no bolso do paletó, guardar no seu porta-cartão (não sei também porque não se pode colocar na carteira) ou colocar na mesa, para o caso de você se esquecer do nome do cara com quem está falando. Mas não pode olhar. Quem olha se rebaixa, como se quisesse ver se é pior ou melhor que o outro. E olhando você mostra que é pior. Simples assim...
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Um comentário:
Cursos externos tbm costumam reservar uma suruba de cartões corporativos para o final.
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